PARÁBOLAS EVANGÉLICAS — O FARISEU E O PUBLICANO (Lc XVIII, 9-14)
EVANGELHO DE JESUS: Lc 18:9-14 10 «Dois homens sobem ao Santuário, para orar, o primeiro, um Paroush, o outro, um coletor. 11 O Paroush se põe de pé, e ora assim, para si mesmo: “Eu te agradeço, Elohîms, por não ser como o restante dos homens: ladrões, injustos, adúlteros, ou mesmo como esse coletor. 12 Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo o que possuo.” 13 O coletor se mantém à distância e não quer nem mesmo levantar os olhos para o céu. Mas bate no peito e diz: “Elohîms, socorre-me, a mim que sou faltoso!” 14 Eu vos digo: este desce justificado para sua casa, aquele não. Todo homem que se exalta é humilhado, quem se humilha, é exaltado.»
Tomas de Aquino: CATENA AUREA
Antonio Orbe: CONVIDADOS; REINO DOS PEQUENINOS; MAIOR DENTRE TODOS
Marcion reteve a parábola para ridicularizar a hipócrita religiosidade judia, e para rechaçar o culto de Jeová. Seu pensamento se conhece através de Tertuliano.
O Comentário ao Diatessaron não permite descobrir as cláusulas de Taciano. Escreve Efrem: “O fariseu que orava, dizia de si coisas verdadeiras; mas por dizê-las com jactância, e o publicano (por sua vez), com humildade, seus pecados, a confissão das faltas deste agradou mais a Deus que a ostentação das esmolas daquele”.
Taciano sabia apoiar a complacência divina no humilde pecador, acudindo à doutrina do Discurso contra os helenos: “Porque de suja a alma é trevas e nada luminoso há nela”.
Tertuliano põe em relevo a modéstia e a humildade necessárias para a oração.
Cipriano segue o mestre Tertuliano, enaltecendo ainda mais o publicano da parábola.
Clemente de Alexandria se contenta em citar sem comentário invertendo a ordem dos membros, com um paralelo com Platão.
Orígenes legou melhores elementos.
Jean-Claude Larchet: TERAPÊUTICA DAS DOENÇAS ESPIRITUAIS
El orgullo empuja al hombre a medirse a sí mismo con su prójimo y antes de afirmar su superioridad en relación con él, afirmar lo que lo distingue, a creerse fundamentalmente diferente. El arquetipo de esta actitud nos es presentado en el Evangelio por el ejemplo del fariseo que dice: «Yo no soy como los demás hombres (…) ni como ese publicano» (Lc. 18, 11). Por el orgullo el hombre experimenta la necesidad de compararse, de establecer jerarquías, antes de concluir en su superioridad, absoluta o relativa en tal o cual ámbito, incluso en todos los que él se represente. Por esto, es especialmente llevado a juzgar desfavorablemente a su prójimo y a criticar casi sistemáticamente su manera de pensar y de vivir.
Maurice Nicoll: FARISEU E PUBLICANO