Esta fórmula (Kyrie Eleison) se reduz frequentemente sobretudo nos espirituais mais avançados na via, ao simples Nome de Jesus. — “O meio mais importante da vida da oração é o Nomes de Deus, invocado na oração. Os ascetas e todos aqueles que levam uma vida de oração, desde os anacoretas da Tebaide e os hesicastas do Monte Atos…, insistem sobretudo sobre esta importância do Nome de Deus. Fora dos Ofícios, existe para todos os Ortodoxos uma regra de orações, composta de salmos e de diferentes oração; para os monges ela é muito mais considerável. Mas o que é mais importante na oração, o que constitui o coração mesmo da oração, é o que se denomina a oração de Jesus: “Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, tende piedade de mim pecador!” Esta oração repetida centenas de vezes e mesmo indefinidamente, forma o elemento essencial de toda regra de oração monástica; ela pode, na necessidade, substituir os Ofícios e todas as outras orações, pois seu valor é universal. A força desta oração reside não em seu conteúdo, que é simples e claro (é a oração do pedinte), mas no Nome muito doce de Jesus. Os ascetas testemunham de que este Nome guarda a força da presença de Deus. Não somente Deus é invocado por este Nome; mas Ele já está presente nesta invocação. Pode-se afirmá-lo certamente de todo Nome de Deus; mas deve-se dizer sobretudo do Nome divino e humano de Jesus, que é o Nome próprio de Deus e do homem. Em resumo, o Nome de Jesus, presente no coração humano, lhe comunica a força da deificação que o Redentor nos acordou S. Boulgakoff, a Ortodoxia).