TemasMundo invisível, mundo cotidianoTodas as criaturas são um puro nada. (Omne datum optimum)
O que não tem ser é nada (ibid)
Tudo o que é criado é nada em si… (Comentário ao “Livro da Sabedoria”)
Em seus escritos o mundo visível é também observado e poeticamente referido.
Uso de imagens dos fenômenos do mundo visível
Referências aos trabalhos dos artesãos
O mundo animal pleno de símbolos
Várias referências às cores
Doçura dos sentimentos humanosamizade
amor entre homem e mulher
amor recíproco entre pais e filhos
Deus e a alma humanaDeusEsse est Deus
Nenhum nome convém a Deus: Eu sou quem eu sou.
Os termos esse, ens, convém menos a Deus, do que intellectus
Deus é um intelecto (vernünfticheit) que vive no conhecimento dele só, permanecendo só no seu silêncio. No conhecimento Dele mesmo.
Ao conhecimento catafático pelo intelecto e a vontade, opõe o conhecimento dito apofático: Deus é puro Nada (fora de nossas categorias mentais).
Nomeia deus (got) enquanto Deus trinitário e Deus criador; além da difusão das três pessoas e da difusão das criaturas, emprega o termo gotheit (Deidade) para designá-lo.
Deidade é a essência divina, o princípio de todas as coisas, o fundo original (grunt), o deserto, o Um sem nome e sem modo.
AlmaA alma é criada
A alma é a “forma” do corpo
Segundo Dietsche, Eckhart utiliza trinta termos diferentes para designar uma outra realidade mais interior à alma, dentre os quais destacam-se:pequena chispa da alma (vünklin der sêle)
fundo da alma (grunt)
Através desta realidade mais interior à alma (esta chispa divina) o homem se reúne a Deus.
Identidade do homem com o Filho de Deus
Importância do abandono à vontade divina
Valorização suprema do desapego (abegescheidenheit)