Antropología de San Ireneo [OASI]

Introdução

O volume trata da história de Adão. A antropologia de Irineu pode ser abordada com mais atenção filosófica. Eu me aproximo de sua exegese com verdadeiro entusiasmo pelas maravilhas que os antigos descobriram na história do Paraíso. Estou mui ciente de ter me distraído mais de uma vez. Levei em conta julgamentos prematuros, tão simples quanto levianos, que correm por aí sem serem examinados.

Tanto quanto o que Irineu diz, o que ele não diz, e por que não diz, muitas vezes é de interesse. O silêncio sistemático de noções ou termos que estão presentes em outros e não nele nos força a ampliar o campo de exploração. As sondagens entre marcionitas e gnósticos têm sido frequentes e raramente infrutíferas. O que poderia ser mais simples do que liberdade e morte? Na atmosfera do século II, que arrastou tanta filosofia, isso se torna bastante complicado. Definir noções de forma aproximada não é defini-las.

Capítulo 1.—O homem

Capítulo 2.—Origem do corpo

Capítulo 3.—Formação do corpo humano

Capítulo 4. — À imagem de Deus

Capítulo 5. — À Semelhança de Deus

Capítulo 6.—Liberdade

a) Os Profetas

Capítulo 7.—O regime do Paraíso

Capítulo 8.—O Comando de Deus

A) São Justino

A árvore da ciência

O comando e a Palavra

Capítulo 9.—O pecado em seus aspectos angélicos e humanos

Capítulo 10.—Pecado original

Capítulo 11. — A Maldição

Capítulo 12. — Exílio do Paraíso

Capítulo 13.—Outros efeitos do pecado original

O cativeiro da morte

Capítulo 14.—Morte

Taciano

a) Marcion

O pecado de Eva e a “tanatologia” gnóstica

Capítulo 15. - Santo Irineu e a morte

a) A morte física da alma

A alma e a vida

Antiebionismo de Irineu

Morte, pena do pecado

Capítulo 16. — O Pecado de Adão e a Encarnação

Conclusão geral