====== Ângela de Foligno – Os olhos se abriram... ====== //Underhill1911// "Os olhos de sua alma foram abertos," diz o escriba a quem Ângela de Foligno ditou suas revelações. "E ela viu o Amor avançando suavemente em sua direção; e viu o começo, mas não o fim, pois era contínuo. E não havia cor à qual pudesse comparar esse Amor; mas, assim que ele a alcançou, ela o contemplou com os olhos da alma, mais claramente do que poderia fazer com os olhos do corpo, assumindo diante dela a aparência de uma foice (sickle). Não que houvesse qualquer semelhança real e mensurável, mas esse Amor tomou a aparência de uma foice porque primeiro se retirou, não se dando tão plenamente como havia permitido que fosse compreendido e como ela o havia compreendido; o que fez com que ela anelasse por ele ainda mais."