====== Relato dos Seis Dias: Gn 1,23 – quinto dia da Criação ====== ==== Chouraqui ==== 23 Et c’est un soir et c’est un matin: jour cinquième. ==== Nothomb ==== Este «quinto dia» não inclui em sua enumeração, em seguida aos peixes e pássaros, os outros animais ditos «terrestres», que não aparecerão no relato senão mais adiante, no início do «sexto dia» e aí não serão Criados mas «produzidos». Se atribuo a liberdade de movimento dos primeiros a sua Criação, a que devem os segundos a sua? Pode-se pensar que bem antes de Darwin a Bíblia postula aqui a existência de uma «evolução das espécies», em virtude da qual os beneficiários de uma «mutação» (como diriam nossos cientistas) na ocorrência os animais aquáticos, a transmitem automaticamente a seus descendentes genéticos, na ocorrência os animais terrestres. Mas em termos de «cosmogonia subjetiva» a relação e a «produção» dos últimos animais um «dia» depois dos primeiros e o mesmo «dia» que o Homem são certamente importantes, no meu entendimento, para nos instruir sobre a verdadeira natureza... ==== Souzenelle ==== Esta palavra hebraica "quinto" é um admirável jogo de letras — logo jogo de energia divina — entre "vida" e o verbo "colocar" que compartilha sua raiz com o "NOME" Após o quarto dia que havia revelado o estabelecimento das estruturas necessárias para a vida e que já havia insinuado a vida em seu "destino" (as estrelas), o quinto dia sopra almas respirantes de vida nas profundezas do irrealizado (peixes) e nas alturas do realizado (pássaros) Estas almas são dotadas de uma vida autônoma em relação ao Homem que, ele, será chamado para governá-las ==== Fabre d’Olivet ==== 23. Et tel avait été l'occident, et tel avait été l'orient, le but et le moyen, le terme et le départ, de la cinquième manifestation phénoménique. ==== LXX ==== (1:23) και εγενετο εσπερα και εγενετο πρωι ημερα πεμπτη ==== Vulgata ==== (1:23) et factum est vespere et mane dies quintus