Cabala Árvore

CABALA — ÁRVORE

Mario Satz:

Observamos que en el Apocalipsis ya no está el Árbol del Bien y del Mal sino y únicamente el Árbol de la Vida. «Después se mostró un río limpio de agua de vida, y a uno y a otro lado del río estaba el Árbol de la Vida, que produce doce frutos, dando cada mes su fruto; y las hojas del árbol eran para la sanidad de las naciones» Apocalipsis 22:2. Árbol cuyos doce frutos son muchas cosas a la vez: las tribus, los apóstoles, las horas y también la palabra hebrea bi, «en mí», cuyo valor numérico es ése. En términos kabalísticos, el Árbol de la Vida es tanto la Torá, la Enseñanza, como el Árbol Sefirótico con sus diez sefirots y veintidós letras. Se trata, entonces, de un alimento que hay «en mí», fuera del tiempo, en su periferia de «cada mes», pero a la vez en el centro de toda cronología, circulando por las venas y arterias, ya que, dice el Libro de la Claridad o Bahir. «Los justos y piadosos en Israel se alimentan de su corazón y el corazón los alimenta».


No nível arquetípico, aponta para o tema da Árvore do Mundo ou Axis-Mundo, que é um pilar genético de toda a criação; está plantada no meio do Jardim , no centro do Éden. É frequentemente um símbolo de centralização da psique individual, do Si e que pode ser visto como o sustentáculo do mundo. Os sonhos em que se está no alto de uma árvore sugerem uma situação difícil, refletindo rituais de iniciação xamanísticos que por vezes eram descritos como se desenrolando nela. Em toda a história religiosa sempre desempenhou um papel importante. Entre os celtas, o culto do carvalho pelos druidas é bastante conhecido; em Uppsala, a velha capital religiosa da Suécia, havia um bosque sagrado onde todas as árvores eram consideradas divinas; os eslavos cultuavam árvores e bosques sendo que esse culto ocupava uma posição de destaque entre os cultos druidas e lituanos. Divindades femininas frequentemente eram veneradas como árvores, daí por vezes, o culto das árvores e florestas sagradas. Para o primitivo, o mundo em geral é dotado de alma, assim, as árvores e plantas também a possuíam. Na Coreia, acredita-se que as almas daqueles que morrem de peste ou à beira da estrada, assim como as mulheres que morrem de parto instalam-se nas árvores; enquanto que na China, é costume se plantar árvores sobre a sepultura para fortalecer a alma do morto. Ela encontra ainda na sua simbologia a ligação com a Grande-Mãe que tanto é a doadora da vida como da morte, onde é um símbolo tanto da União com a mãe, que abraça e guarda o filho, como do próprio filho, que através dessa ligação com a mãe, recebe como castigo sua castração e morte. Possui ainda um caráter bissexual, uma vez que além de representar a mãe, também é um símbolo do falo. A vida humana, o desenvolvimento e o processo de transformação da consciência as vezes são simbolizadas pela árvore, que tem um significado mítico de guardiã do tesouro. O que é necessário que se atente é que a árvore não é a mãe, mas uma simbólica do arquétipo materno e a imagem da árvore envolta pela serpente é um símbolo da mãe protegida pelo medo do incesto. Existem vários mitos descrevendo os homens nascendo da árvore e a presença de uma fenda, já é suficiente para relacioná-la à mãe, pois a fenda equivale ao útero. Os Xamãs enterram seus mortos em troncos e o sepultamento em árvores tem o simbolismo de ser encerrado na mãe para poder “renascer.” Para os maoris, ela tinha uma relação com o próprio destino dos homens sendo que após o nascimento, quando havia a queda do umbigo , os maoris o enterravam num local considerado sagrado e nesse mesmo local era plantada uma árvore que ficava sendo à partir de então, um “tohu oranga”, ou signo da vida para a criança.