Tentamos entender como o mito valentiniano de Sophia pode ter sido formado. Mas se o GSL/” data-internallinksmanager029f6b8e52c=”197″ title=”Apócrifo de João [GSL]”>apócrifo de João. Por um lado: essa obra é basicamente não-cristã, apesar de todas as referências a Cristo que encontramos nela? Por outro lado: é a expressão de um pensamento que não depende do Valentinianismo, mas que, ao contrário, é sua fonte?
Se soubéssemos a data do GSL/” data-internallinksmanager029f6b8e52c=”197″ title=”Apócrifo de João [GSL]”>Apócrifo de João, por outro lado, a base de Irineu, I, 29, e ver se uma delas necessariamente pressupõe a outra.
Em primeiro lugar, consideramos o Valentinianismo. Parecia que os temas valentinianos, tais como são encontrados nos fragmentos de Valentinus e no relato de Irineu em i, 11, 1, têm muito em comum com os temas que já havíamos encontrado em Saturnilus e Basilides; que Valentinus, portanto, parece estar principalmente ligado ao ensino da escola de Antioquia, levado ao Egito por Basilides; e que, se modificou essa doutrina, foi sobretudo atenuando os excessos de antijudaísmo e uma atitude anticósmica, já um tanto atenuada em Basilides, e que essa virada pode ser explicada por uma maior preocupação em estar de acordo com o Novo Testamento, bem como por um desejo de encorajar a reconciliação de diversos grupos cristãos. Vimos que até mesmo o mito de Sophia, que não é encontrado em Saturnilus e do qual há apenas uma prefiguração em Basilides, pode ser explicado como decorrente de algumas das declarações de Paulo, especialmente quando o comparamos com o mito do Evangelho da Verdade, que parece ser a primeira versão dele. Em suma, não encontramos nada entre as principais ideias de Valentinus que parecesse inexplicável e que nos obrigasse a assumir a influência do Páginas Afins: