GEORGES VALLIN — VIA DE GNOSE E VIA DE AMOR
Capítulo I — Perspectiva religiosa e perspectiva metafísica: amor e conhecimento
- O círculo da imanência
- O problema da passagem da imanência à transcendência
- A experiência espiritual da transcendência
- A experiência espiritual
- O misticismo como modalidade de um dos dois aspectos da experiência espiritual
- A experiência religiosa da transcendência, aplicável aos três grandes monoteísmos
- A experiência metafísica da transcendência, aplicável às tradições espirituais de tipo “mitológico-metafísico”, como as tradições orientais e extremo-orientais
- Uma metafísica não dualista centrada em um eixo de iluminação de um aspecto do Absoluto que é posto como mais profundo que o Aspecto “causal” e “criador”
- Uma experiência espiritual essencialmente dominada pelo conhecimento, que alcança não somente à união mas a uma identificação total com o Absoluto
- A distinção entre os dois grandes tipos de tradições
- A mentalidade contemplativa que implica em um sentido inato do simbolismo das formas naturais, que tende a ver os entes como reflexos dos Arquétipos ou do Princípio e que une paradoxalmente um politeísmo aparente — ligado à mitologia — a uma visão de Absoluto concebido segundo a “Não-dualidade”
- A mentalidade de tipo passional e ativista, que predomina nas tradições de forma religiosa
- A ambiguidade da teologia negativa que se atém à ambiguidade fundamental do Absoluto ele mesmo, nos leva a outra ambiguidade:
- O amor enquanto o opomos ao conhecimento
- A perspectiva religiosa ela mesma, enquanto se distingue da perspectiva metafísica
- Uma via espiritual como a via religiosa, essencialmente centrada sobre a dualidade Criador-Criatura, por conseguinte, identificando a priori o indivíduo humano com a Vontade e não com o Intelecto intuitivo pode examinar a verdade segundo duas perspectivas: