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36 ocorrências nos Evangelhos de Mateus (maior frequência na PARÁBOLA DO SEMEADOR), Marcos e Lucas; nenhuma ocorrência no Evangelho de João.


Roberto Pla: Evangelho de ToméLogion 87

Ao falar de Simão o cireneu transmitem os evangelistas um dado manifesto (Calvário): que era o pai de Alexandre e Rufo; e outro oculto: “que voltava (Mc) — vinha (Lc) — do campo”. Esta referência ao “campo” é o filho sutil, o “testemunho”, deixado solto para que seja possível descobrir o oculto.

Pelo exercício de sua profissão de caçador, era Esaú um homem “do campo”. Quando vendeu sua primogenitura, “chegava do campo” e quando esperava receber a bendição de seu pai, “se foi ao campo”, a petição de Isaque, que o disse: “Sai ao campo”.

Também Caim, por sua condição de lavrador, se ocupava do solo e de seus frutos, e quando por sua cobiça “andava irritado”, o disse a seu irmão: “Vamos para fora” (para fora de onde? também Esaú e Jacó “saíram” das entranhas de Rebeca). Segundo o texto, “quando estavam no campo, se lançou Caim contra seu irmão Abel e o matou”.

Com o mesmo significado, de acordo com a vertente oculta, há que entender os dois homens que nomeia o evangelho e que esperavam a VINDA DO FILHO DO HOMEM quando estavam “no campo”. Deles, um será “tomado” para ressurreição e o outro “deixado” para subir à cruz.