Encarnação (Mt I, 18-25, Lc I 26-38)

EVANGELHO DE JESUS — ENCARNAÇÃO (Mt I, 18-25, Lc I 26-38)

VIDE: NATIVIDADE

CITAÇÕES DO EVANGELHO DE JESUS: Mt 1:18-25; Lc 1:26-38


A imaculada concepção do Filho de Deus é o evento maior que pode se dar em cada ser humano, por sua própria condição de ser humano. Nos relatos evangélicos reúne os elementos simbólicos que enfatizam um algo ou estado na alma que detém as condições de pureza e virgindade para receber esta graça, possibilitando por sua humildade e servitude que cresça e se manifeste em sua Natividade ao mundo. Assim no seio de Maria, acompanhada por São José, a parte da alma que vigia e garante a integridade e segurança do Filho, neste recôndito virginal, se dá esta imaculada concepção. Este evento se efetiva com o reconhecimento de José que este fruto não é e não pode ser sua concepção, mas sim do Alto por Maria.


NASCIDO DA VIRGEM E DO ESPÍRITO

Orígenes: ENCARNAÇÃO

Mestre Eckhart: Excertos de Giuseppe Faggin — Meister Eckhart e a mística medieval alemã

Deus e a alma: são estas as únicas verdades que Eckhart, como Plotino e Agostinho, quer conhecer e cujo conhecimento é ao mesmo tempo atividade e realização de si mesmo. Não nos devemos espantar, portanto, se nos Reden não recorda, de toda a história sagrada da redenção, mais do que a obra de Cristo e a Anunciação da Virgem. Cristo como ideal de nossa vida, a Virgem como símbolo da entrega perfeita. Milagres, verdades reveladas, a própria redenção não aparecem jamais para perturbar com elementos mitológicos ou fantásticos, a concepção puríssima da obra moral da alma. Unicamente a interpretação ética da Anunciação serve para indicar um motivo especulativo predileto de Eckhart, que reaparece nas obras posteriores em proporção cada vez maior, constituindo um sugestivo e perigoso simbolismo que concentra em si todos os elementos históricos do acontecimento cristão, transformando-os em símbolos de valores espirituais históricos e eternos e preludiando de certo modo as interpretações religiosas transcendentais de um Hegel ou de um David Strauss, até encontrar sua expressão final mais audaciosa na proposição XII condenada pelo Papa João.

Romano Guardini: ENCARNAÇÃO


GNOSTICISMO: ENCARNAÇÃO


René Guénon: VERBO E SÍMBOLO

El Verbo divino se expresa en la Creación, decíamos, y ello es comparable, analógicamente y salvadas todas las proporciones, al pensamiento que se expresa en formas (no cabe ya aquí distinguir entre el lenguaje y los símbolos propiamente dichos) que lo velan y lo manifiestan a la vez. La Revelación primordial, obra del Verbo como la Creación, se incorpora también, por así decirlo, en símbolos que se han transmitido de edad en edad desde los orígenes de la humanidad; y este proceso es además análogo, en su orden al de la Creación misma. Por otra parte, ¿no puede verse, en esta incorporación simbólica de la tradición “no humana”, una suerte de imagen anticipada, de “prefiguración”, de la Encarnación del Verbo? ¿Y ello no permite también percibir, en cierta medida, la misteriosa relación existente entre la Creación y la Encarnación que la corona?

Abade Stéphane: IMMACULATA CONCEPTIONE


Michel Henry: ENCARNAÇÃO

THEOSOPHIA: ENCARNAÇÃO