Cinco Elementos

COSMOLOGIA — CINCO ELEMENTOS

Elementos: ÁGUA, AR, FOGO, TERRA, ÉTER, AKASHA


A busca do fundamento da realidade depara com uma constatação, a mistura, a composição. Esta mistura ou composição seria do mais elementar mas que não se oferece à observação apesar dos nomes utilizados para denominá-los se assemelharem a substâncias conhecidas, como ar, água, fogo, terra.
*Um bom resumo desta análise encontra-se na Wikipedia na entrada [wiki base=”en”]ELEMENTOS[/wiki].


Excertos de “Les Notions philosophiques”, PUF, 1990
As cosmogonias explicam frequentemente a natureza e gênese dos seres constituindo a realidade que nos cerca, a partir da união de realidades mais simples, representadas por divindades. Estas realidade são tomadas da percepção do mundo tal como influenciam os principais traços culturais e as atividades humanas. Os filósofos pré-socráticos laicizaram esta apreensão do mundo concebendo estas realidades originárias, não mais sob forma antropomórfica, mas como elementos suscetíveis de combinações.

É a Empédocles que se deve a teoria clássica ocidental dos quatro elementos, a terra, o ar, a água e o fogo, realidades estáveis e imutáveis suscetíveis de engendrar por combinação todas as realidades observáveis. Os pitagóricos interpretaram os quatro elementos de Empédocles segundo formas geométricas e ainda adicionaram um quinto, correspondendo aos astros (origem da noção alquímica de quintessência. Platão se inspirou destas teoria no Timeu. Aristóteles as criticou no seu tratado sobre a geração e a corrupção, substituindo os elementos por qualidades primitivas (quente, frio, seco, úmido), que formariam quatro pares de qualidades elementares (quente-seco, quente-úmido, frio-úmido, frio-seco). Esta transformação lhe permitia conceber, a partir de sua teoria da mudança, uma transformação dos elementos um em outro. Oposta ao atomismo da Escola de Abdera, a teoria dos quatro elementos constituiu um dos fundamentos da alquimia ocidental.


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