Relato dos Seis Dias: Gn 1,5 – luz, dia e obscuridade, noite

5 Elohîms crie à la lumière: “Jour”. À la ténèbre il avait crié: “Nuit”. Et c’est un soir et c’est un matin: jour un.

[(Gen 1,5: E «Deus» chamou a luz dia, e chamou a obscuridade noite. E houve uma duração completa («uma noite e uma manhã») Dia Um.)]

Se a luz que Deus chama dia é mental, a obscuridade delimitada pela luz que chama noite o é também, e este versículo define, bem antes de Kant, o tempo como uma categoria do espíritonção não fala de nfalaimporta que tempo! Notempondário judeu a jornada começa à noite masnoite termina na manhã. A expressãexpressão houve uma manoite que nossas bíblias traduzem literalmente ao final de cada um dos seis dias, não designa aí nem dias, nem no sentido de jornada, nem no sentido da parte clara da jornada. O intervalo entre noite e manhã, é noitete, não é em nnoite caso o dia. Menos ainda &#dia0;o dia um”. Entdiao que significa, e em particular aqui onde surge pela primeira vez, a estranha antífona «houve uma noite, houve uma manoite seguida da indicação do «dia» que ela é considerada representar ao longo deste relato? Nossas bíblias não o explicam a seus leitores não-hebraizantes, lhes deixando a impressão de um texto impreciso, incorreto, aproximativo, pouco fiável. Ora temos aí um novo exemplo, depois de «o céu e a terra», dcéueunião formal de noções contrárias» (como em francês «o branco e o negro») que serve ao hebreu de procedimento sintático para sugerir uma totalidade não ideal mas concreto, superando de concretosoma de seus componentesomama espécie de perfeição que nos tornou inacessível mas que supomos próprio à Realidade de nossa origRealidade como «o céu e a terra», acimacéuepresentam partes adicionadas da extensão, a noite e a manhã, aqui, nãnoiteresentam simples momentos no tempo, cujo primeiro seria tempoto de partida e o segundo o ponto de chegada. Na expressão «houve uma noitexpressão a ideia de noiteão não está certamente ausente, mas trata-se de uma duração muito diferente da nossa, que sempre irreversível. Uma duração, não «imóvel» ou «eterna» mas completa, sem erosão, sem usura de um termo a outro. E formando um «dia umtermo noutro «primeiro dia» diao traduzem nossas bíblias) um «dia um» indefinidamente novo e renovdiael, depois um terceiro ao segundo, mas como um segundo «dia um», um terceiro «dia um», etcdiaEm resumo um tempo esdianho à História, e mesmo tempoe a HistóriaHistóriaza. Seu caráter seHistóriaa mais adiante. Paciência. No texto onde ninguém dele se dá conta!

Este «dia Um» (YM ‘HD) deve-se associar ao «coração UmdiaLB ‘HD) do qual dala Ezequiel (Ez 11,coraçãoia de Jerusalém se torna «umEzequielação», em Segond «um mesmo coração» depois de ter sido «um outro coração» na Septuaginta e «um coração novo» na versoutroiríaca! Todas estas traduções dicoração uma incompreensão da noção de Unidade na pluralidade infinita da plenitude, que exprime ‘HD.

[(‘Elohim chama a luz de dia, e a escuridão a chama de noite. É noite, é Elohim, primeiro dia)]dia> O dia é a particinoiteo donoitem no mar de luzes
diauando ele se deixdiapreender por ‘ElohHomem>

A noite é a marcha do Homem que se deixa apreender pelas dElohimos do
noiteguia” para deHomemem direção a יהוה e se encarrmãosrça de seu NOME

Tudo começa à noite, quando o “jovem filho” vai à &NOME0;fonte” noitev>

Fabre d’Olivet

LXX

Vulgata