Boehme: divino

“Todos aqueles que desejam falar ou ensinar os mistérios divinos devem possuir o Espírito de Deus. O homem deve reconhecer em si a luz divina da verdade, e nessa luz as coisas que ele deseja apresentar como sendo verdade. Ele nunca deve estar sem esse auto conhecimento DIVINO, e nem fazer com que a força de seus argumentos dependa meramente do raciocínio externo ou de interpretações literais da Bíblia”. (Encarnação de Cristo…, I. I, 3).

“A alma busca na Divindade e também nas profundezas da natureza; pois ela tem a sua fonte e a sua origem no todo do Ser DIVINO”. (Aurora, Prefácio, 98).

“Assim como o olho do homem busca as estrelas de onde teve sua origem primitiva, a alma penetra e vê no estado DIVINO do ser, onde vive”. (Aurora, Prefácio, 99).

“Por que não podemos ver a Deus? Este mundo e o demônio (bem pervertido) na cólera de Deus nos impedem de ver com os olhos de Deus. Não há outro impedimento. Se alguém diz: ‘Não posso ver nada DIVINO’, precisa compreender que a carne e o sangue e as artimanhas do demônio (desejos pervertidos) consistem um obstáculo e impedimento para ele. Se ele pretende penetrar a nova vida, caminhar sob a cruz de Cristo, é preciso ter certeza de ver o Pai, seu redentor, o Cristo e também o Espírito Santo”. (Encarnação de Cristo…, II,7).

“Tudo o que se busca e se investiga sobre os mistérios divinos num espírito de egoísmo é inútil. A vontade própria não pode compreender nada de Deus, porque essa vontade não está em Deus, mas é externa à Ele. A vontade num estado de tranquilidade divina, compreende o DIVINO, porque é um instrumento do Espírito, e é o espírito em que a vontade é tranquila que tem a faculdade de tal compreensão. Há muitas coisas, sem dúvida, que podem ser investigadas, aprendidas e compreendidas num espírito de egoísmo, mas a concepção assim formada pela mente não passa de uma aparência externa, e não há compreensão do fundamento essencial.” (Assinatura… 15,33)

“A vontade deve buscar ou desejar nada mais do que a misericórdia de Deus no Cristo; deve entrar continuamente no amor de Deus, e não permitir que nada a afaste deste objetivo. Se a razão externa triunfa e diz: ‘Eu tenho o verdadeiro conhecimento’ então a vontade deve fazer a razão carnal curvar-se à terra, fazendo com que entre num estado mais elevado de humildade, e com que repita sempre para si mesma as palavras: ‘És tola. Tu nada possuis senão a misericórdia de Deus’. Tente penetrar essa misericórdia e tornar-se um nada em si mesmo, e afaste-se de todo o seu próprio conhecimento e desejo egoísta, reconhecendo-os como algo inteiramente impotente. Então a vontade própria natural, irá entrar num estado de abandono, e o Espírito Santo de Deus irá tomar uma forma viva dentro de ti, inflamando a alma com suas chamas de amor DIVINO. Assim, o conhecimento elevado e a ciência do Centro de todo ser irá surgir. O eu humano irá começar a perceber o Espírito de Deus, tremulamente e na alegria da humildade, e será capaz de ver o que está contido no tempo e na eternidade. Tudo está perto de uma alma nesse estado, pois a alma não é mais propriedade sua, mas um instrumento de Deus. Em tal estado de calmaria e humildade a alma deve permanecer, como uma fonte permanece em sua própria origem, ela deve, sem cessar, atrair e beber daquele poço, e nunca mais desejar deixar o caminho de Deus”. (Quietude…, 1, 24).

“É de se lamentar como os homens são guiados de forma tão cega por aqueles cegos, e que a verdade é impedida de se manifestar em sua glória e pureza por causa de nossas concepções das formas e figuras externas; pois quando o poder DIVINO em todo o seu esplendor se torna manifesto e ativo no fundamento interior da alma, a ponto do homem desejar sinceramente abandonar os caminhos desprovidos de Deus e sacrificar todo o seu ser por Deus, então toda a Divindade trina estará presente na vida e na vontade da alma, e o céu, onde Deus reside, se abrirá para essa alma.” (Mysterium Magnum…, LX. 43).

“Quando meu espírito, cheio de sofrimento, movimentando-se como que numa grande tormenta, sinceramente surgiu em Deus, carregando consigo todo o meu coração e minha mente, com todos os meus pensamentos e com toda a minha vontade; quando eu não podia mais parar de lutar contra o amor e a misericórdia de Deus, a menos que sua Benção descesse sobre mim — ou seja, a menos que Ele iluminasse minha mente com Seu Espírito Santo, para que eu pudesse compreender a Sua vontade e me livrar de minha dor, então a luz do Espírito rompeu das nuvens. Enquanto que em meu fervor, lutava poderosamente contra os portais do inferno, como se tivesse mais forças do que as que estavam em minha posse, desejando arriscar a própria vida (que teria sido insuportável, sem o auxílio de Deus); após duras lutas contra os poderes das trevas, meu espírito rompeu as portas do inferno, e penetrou a essência mais íntima da Divindade recém-nascida, onde foi recebida com grande amor, tal qual aquele oferecido por uma noiva ao receber seu amado noivo. As palavras não podem expressar a grande satisfação e triunfo que experimentei então; tampouco poderia comparar tal satisfação com qualquer outra coisa, senão com o estado no qual a vida nasce da morte, ou com a ressurreição do morto. Durante este estado, meu espírito imediatamente viu através de todas as coisas, e reconheceu à Deus em todas as coisas, até mesmo nas ervas e nas pragas, e soube o que era Deus e qual era a Sua vontade. Então, minha vontade cresceu rapidamente nessa luz, e recebi um forte impulso de descrever o estado DIVINO.” (Aurora, XIX. 4).

“O entendimento nasce de Deus. Não é produto de escolas onde a ciência humana é ensinada. Não condeno o aprendizado intelectual, e se eu tivesse obtido uma educação mais elaborada, com certeza isso seria uma vantagem para mim, quando minha mente recebia o dom DIVINO; mas agrada à Deus, transformar a sabedoria deste mundo em tonteira, e dar Sua força ao fraco, a fim de que todas as coisas se curvem diante Dele”. (Quarenta Questões…, XXXVII 20).

Deus é a vontade da sabedoria eterna, a sabedoria eternamente gerada Dele, em Sua revelação. Essa revelação ocorre através de um espírito ternário. Primeiro através da Vontade eterna, em seu aspecto de Pai; depois, através da Vontade eterna em seu aspecto de amor DIVINO, o centro ou o coração do Pai; e finalmente através do Espírito, o poder que emana da vontade e do amor.” (Mysterium I. 2,4).

“A sabedoria coloca-se diante de Deus como um espelho ou reflexo, onde a Divindade vê seu próprio ser e todas as grandes maravilhas da eternidade, que não tem começo, nem fim, no tempo, cujo princípio e o fim são eternos. A sabedoria é uma revelação da Santíssima Trindade; isso não deve ser compreendido como se ela revelasse a si mesma à Deus, através de seu próprio poder ou escolha, mas o centro DIVINO, o coração e essência de Deus, torna-se revelado nela. Ela é como um espelho da Divindade, e como qualquer outro espelho, simplesmente permanece quieta; ela não produz imagem alguma, mas simplesmente a concebe”. (Encarnação de Cristo…, I, 1, 12).

“A sabedoria é a panavra revelada do poder DIVINO, conhecimento e santidade, uma antítese da insondável unidade na essencialidade, onde o Espírito Santo forma uma imagem. Ela é passiva, mas o Espírito de Deus é ativo, como a alma no corpo”. (Clavis, V. 18).

“A totalidade do Ser DIVINO está num estado de contínua e eterna geração, comparável à mente de um homem, mas imutável. Os pensamentos nascem continuamente da mente de um homem, e deles surgem o desejo e a vontade. Do desejo e da vontade surge a ação, e as mãos realizam suas obras, de modo a se tornar substancial. Desta forma, a ação está com a evolução eterna”. (Três Princípios…, IX 35).

“Assim como os órgãos do corpo do homem amam uns aos outros, o mesmo ocorre com os espíritos no poder DIVINO. Não há nada senão ânsia, desejo e plenitude e cada um triunfa e regozija-se no outro”. (Aurora, IX.37).

“O fogo é originalmente, trevas, aspereza, frio eterno e secura, e não há nada nele, senão uma fome eterna. Como então se transforma em fogo? O Espírito de Deus, em seu aspecto de luz eterna, vem em auxílio da fome-ígnea. A fome origina-se da luz, porque quando o poder DIVINO espelha-se nas trevas, essas se tornam cheias de desejo da luz, e esse desejo é a vontade (da natureza eterna). Mas a vontade ou o desejo na secura, não podem atingir a luz, consistindo então de angústia e súplica pela luz. Essa angústia e essa súplica persistem até que o Espírito de Deus entre como que um raio de luz”. (Três Princípios…, XI.45).

“Quando o fogo e a luz espirituais são acesos nas trevas (tendo, contudo, queimado desde a eternidade), o grande mistério do poder e do conhecimento DIVINO revela-se eternamente ali, porque no fogo todas as qualidades da natureza aparecem exaltadas na espiritualidade. A natureza permanece o que é, mas a sua expressão, ou seja, aquilo que ela produz, torna-se espiritualizado. A vontade obscura é consumida no fogo, expressando com isso o puro espírito-fogo, penetrado pelo espírito-luz”. (Clavis, IX. 64).

“A Quinta Qualidade é o verdadeiro fogo-amor, que na Luz separa-se do fogo doloroso, e onde o amor DIVINO aparece como um ser substancial. Ele tem consigo todos os poderes da sabedoria divina; é o tronco ou o centro da árvore da vida eterna, onde Deus, o Pai, revela-se em Seu Filho através do Verbo pronunciado”. (Grace, III. 26).

“A criação nada mais é do que a revelação do Deus insondável e essencial, e tudo o que existe em sua própria evolução eterna, que não tem princípio, também está nessa criação. Mas a criação está para Deus, assim como uma maçã está para a árvore. A maçã não é a árvore, mas cresce pelo poder da árvore. Do mesmo modo tudo tem sua origem no desejo DIVINO; o desejo é o que o faz entrar num ser. No princípio não havia nada para produzir o todo, exceto o mistério da geração eterna (evolução)”. (Assinatura…, XVI.I).

“Nenhuma criatura pode emanar do puro estado DIVINO de ser, já que esse estado não tem causa, nem princípio e tampouco pode ser trazido a um princípio”. (Grace, VIII. 45).

“Quando a Divindade movimentou-se, com o propósito de criar um mundo, movimentou suavemente a qualidade adstringente, contraindo-a no DIVINO sal-nitre”. (Aurora, XIII. 94).

“Há sete qualidades principais no Poder DIVINO, de onde o centro de Deus nasce; da mesma forma há alguns poderosos príncipes angélicos criados, cada um, de acordo com sua qualidade principal, sendo um regente no exército ao qual pertence. Cada um deles está ao lado de seu rei ou arcanjo, o comandante de outros anjos subordinados”. (Aurora, XII 7).

“Quando a melodia celeste dos anjos começa a ser ouvida, estará surgindo com o DIVINO salitre, vários mundos de crescimento, figuras e cores magníficas”. (Aurora), XII.24).

“Cada anjo que deseja viver na luz e poder de Deus deve abandonar o egoísmo da dominação do fogo no desejo; deve render a si e tudo o que lhe pertence à vontade de Deus; deve morrer com relação à sua vontade própria e desdobrar-se na luz do amor, como um fruto do amor DIVINO, a fim de que a vontade-espírito (a vontade espiritual) de Deus comande sua vida”. (Stiefel 11. 49).

“Quando Lúcifer viu que era tão bonito, e quando percebeu seu nascimento elevado, e grande poder, o espírito que ele havia gerado em si (ou seja, sua própria vontade livre) manifestou-se e desejou triunfar sobre o DIVINO nascimento, e exaltar-se acima do coração de Deus”. (Aurora, XIV. 13, 32).

“O céu está no inferno, e o inferno está no céu, e, no entanto, nenhum deles está revelado ao outro. Mesmo se o demônio estivesse viajando por muitos milhares de quilômetros, a fim de chegar ao céu, ele permaneceria sempre no inferno. Assim, os anjos não enxergam as trevas; eles só enxergam a luz do poder DIVINO; mas os demônios só enxergam as trevas da cólera de Deus”. (Mysterium, VIII. 28).

“A imagem do ser criado foi vista na sabedoria, com seus aspectos de cólera e amor. Aqui também o Espírito de Deus, emanando eternamente da luz e do fogo do Pai, previu a queda, ou seja, que essa imagem, moldada num ser corporal, seria atraída pela cólera, e perderia seu esplendor DIVINO”. (Considerações Stiefel III. 58).

Deus criou Adão para (desfrutar) a vida eterna, no Paraíso, num estado de perfeição paradisíaca. O amor DIVINO iluminava o seu interior, assim como o sol ilumina o mundo” (Cons. Stiefel…, I. 36).

“No Paraíso existe a vida perfeita, sem distúrbios, e o dia perpétuo; o homem paradisíaco é claro como um vidro transparente, plenamente penetrado pela luz do sol DIVINO”. (Assinatura…, XI.51).

“Todas as coisas estavam sujeitas a Adão; seu governo estendia-se do céu à terra, a todos os elementos e estrelas, pois o poder DIVINO estava nele manifestado”40 (Mysterium, XVI 2).

“No Paraíso, a substância do mundo DIVINO penetrou a substância pertencente ao tempo, comparável ao poder do sol penetrando uma fruta que cresce na árvore, dotando-a de qualidades que a tornava linda à vista e boa ao paladar”. (Mysterium, XVII 5).

“Assim o santo mundo DIVINO era predominante nos três princípios da qualidade humana, e havia um acordo igual, sendo que nenhum inimigo ou vontade oposta estava manifestado entre os princípios”43. (Mysterium, XVII 20).

“Se a alma mergulha sua vontade na humildade, ou seja, na obediência de Deus, torna-se uma fonte do coração de Deus, recebe o poder DIVINO e todas as suas essências tornam-se angélicas e deleitosas. Suas essências ásperas também se tornam úteis, aparecendo-lhe mais humildes e úteis do que se tivessem sido inteiramente doce e humilde desde sua origem”. (Três Princípios… XIII 31).

“Não se pode permitir que a constelação (influências astrais) do macrocosmo governe o homem; ele possui em si sua constelação própria (o espírito, a ideia), capaz de sintonizar-se à harmonia do alto e à evolução do mundo DIVINO”. (Cartas, I 8).

“O terceiro princípio, ou o mundo elemental visível é uma espécie de produto do primeiro e segundo princípios, produzidos pelo movimento e respiração do poder DIVINO e da vontade divina. Nisso está figurado o mundo espiritual segundo a luz e as trevas, e trazido a uma condição criada (objetiva)”. (Tabulae Principice, 5).

“Esse mundo terrestre está baseado no mundo das trevas, e se o bem não estivesse também corporificado ali, não haveria outro feito senão o do mundo das trevas; mas isso é evitado pelo poder DIVINO e pela luz do sol”. (Seis Pontos Teosóficos…, IX 17).

“Nos seres deste mundo encontramos em todo lugar dois seres em um — primeiro, um ser eterno, DIVINO e espiritual e depois um que tem um princípio, que é natural, temporal e corruptível. O desejo soprado, ou seja, o amor do poder DIVINO pela natureza, de onde a natureza e a vontade-própria se originaram — busca livrar-se da vontade natural pervertida, e está destinada, no final dos tempos, a ficar livre da ilusão adquirida, e a ser trazida para uma natureza clara e cristalina”. (Contemplations, I 30).

“A essência da alma, que emana da vontade insondável, não morreu. Nada pode destruí-la. Ela permanece para sempre um vontade livre. Mas perdeu o estado DIVINO, onde queimava a luz de Deus e o fogo de Seu amor. Não que esse amor havia se tornado um nada, embora isso tenha ocorrido na alma criada (não manifestada) e inconsciente; mas o santo poder, ou seja, o espírito de Deus, que era a vida ativa ali, tornou-se oculto” (Grace, VI 2).

“Se investigarmos a substância da alma e suas essências, veremos que é o que há de mais áspero no homem; ela é ígnea, ácida e amarga. Se ela perde inteiramente a virgem do poder DIVINO que a acompanha, e da qual a luz de Deus (na alma) nasce, então começa a ser um demônio”. (Três Princípios…, XIII 30).

“Antes do pecado a imagem celestial penetrava totalmente o homem externo, revestindo-o com o poder DIVINO. O elemento animal não estava manifestado nele; mas quando a imagem, formada da essência celestial, empalideceu e desapareceu, então a pobre alma, formada do primeiro princípio, viu-se rodeada pelo corpo animal, nua, despida”. (Mysterium XXI 15).

“Se um casal gera filhos, a imaginação ou desejo deles (durante o ato sexual) não é santo, e a nobre parte da alma envergonha-se disso. Há até animais que se envergonham deste ato. Mesmo em seu melhor aspecto a performance é desagradável diante da santidade daquilo que é DIVINO, pois foi causado pelo pecado em consequência da degradação do primeiro homem, mas sendo pacientemente submetido por aquilo que é DIVINO no homem, porque é uma necessidade de seu presente estado animal”118 (Cons. Stiefel…, II 396).

“Se o princípio DIVINO do amor ainda não impregnasse toda a natureza neste mundo terrestre, e se nós pobres seres criados não tivéssemos conosco o guerreiro na batalha, com certeza pereceríamos no horror do inferno”. (Aurora, XIV 104).

“Quando a alma afastou-se da Luz de Deus e penetrou o espírito deste mundo, deu-se início ao tormento do primeiro princípio. Ela viu e sentiu que não estava mais no reino de Deus, até que o coração de Deus veio e se colocou entre ela e o reino DIVINO, possibilitando-o penetrar ali e regenerar-se”. (Três Princípios…, IX 6).

“O nome Jesus foi incorporado na imagem da eternidade como um futuro Cristo, a fim de que pudesse se tornar um redentor dos homens, e da morte da cólera pudesse regenera-los em puros seres do poder paradisíaco e DIVINO”. (Cons. Stiefel…, II 74).

“A palavra que Deus pronunciou com relação ao poder que esmagaria a cabeça da serpente, era uma centelha de luz do DIVINO coração de Deus, e ali o Pai, desde a eternidade, viu e elegeu a humanidade. Nesta centelha de luzamor DIVINO todo o mundo deveria viver, e Adão já se encontrava ali quando ocorreu sua criação, como foi expresso por Paulo (Ep. I 13), dizendo que o homem foi eleito no Cristo antes que a fundação deste mundo fosse estabelecida”. (Três Princípios…, XVI 107).

“Antes da queda, Adão recebeu a luz divina de Iahweh , ou seja, do Deus único, onde se encontrava oculto o nome de Jesus. Mas durante o tempo do sofrimento, quando a alma caiu, Deus manifestou o tesouro de Sua glória e santidade, e por meio da viva voz do Verbo, Ele incorporou-Se com o fogo DIVINO na imagem eterna, representando o estandarte da alma, o qual ela seguiria como a um guia. Mas se ela não fosse capaz de penetrar ali, sendo como morta com relação a Deus, o sopro DIVINO a penetraria, advertindo-a a interromper sua atividade maligna, a fim de que sua voz voltasse a ser ativa na alma”. (Grace, VII 32).

“Não foi através da tintura-fogo de Adão que esse evento ocorreu, mas em e através da tintura-luz de Adão, onde o amor estava queimando, que se separou dele para constituir a mulher, a mãe de toda a humanidade. Foi nela que a voz de Deus prometeu introduzir novamente a viva e santa substância do céu, e gerar de forma nova e no poder DIVINO a enfraquecida imagem de Deus que estava contida ali”. (Grace, VII 18).

“Quando Deus disse: ‘Eu colocarei inimizade, e a semente da mulher esmagará a cabeça da serpente’, então a santa voz partiu de Iahweh para a enfraquecida substância celestial da mulher com o propósito de introduzir ali um novo estado celestial e vivo, e conquistar a inflamada cólera de Deus através do mais exaltado amor DIVINO, fazendo com que a monstruosidade e seu desejo fosse inteiramente morto e exterminado”. (Mysterium, XXIII 29, 37).

“Cristo permaneceu em Adão e Eva como um mistério DIVINO, e não tomou substância divina em neles. Ele permaneceu sem movimento até chegar o tempo (de Sua manifestação); só então Ele movimentou-se na semente da mulher”. (Cons. Stiefel…, 448).

“Depois da queda, Iahweh pronunciou o nome de Jesus em Adão numa vida real; ele o manifestou no ser celeste, enfraquecido por conta do pecado. Em consequência desse pronunciamento, houve um despertar da morte espiritual ou do estado de morte, onde Adão havia mergulhado; um desejo DIVINO foi novamente despertado, era o princípio da fé. Esse mesmo desejo separou-se da qualidade do falso desejo, formou uma imagem e Abel veio à existência; mas Caim era o produto da qualidade da alma de Adão, de acordo com sua luxúria terrestre”. (Grace, IX 101).

“Todo sacrifício sem fé e desejo DIVINO é uma abominação diante de Deus, e não alcança o portão da glória divina; mas se o homem penetrar ali com o poder da fé, renderá ao ato sua vontade livre e seu desejo, e através desta instrumentalidade, penetrará a vontade livre e eterna de Deus”. (Mysterium, XXVII 13).

Deus desejou cheirar (durante o sacrifício) nada além do que a vontade do homem, ou seja, a vida humana, a qual, antes do tempo deste mundo encontrava-se dentro da palavra de Deus — não ainda como um ser criado, mas como um poder, soprado na imagem criada. Isso é o que foi “cheirado” por Deus através do sacrifício e na essência de Cristo ou a graça, comunicada ao homem e foi o que reajustou a vontade por meio da graça no fogo resultante da combinação do fogo-vida humano e do fogo-amor DIVINO, constituindo assim um verdadeiro sacrifício do pecado e da restituição, porque o pecado foi sacrificado ao fogo da cólera divina, para que ali fosse consumido”. (Communion, I 32).

“O santo Espírito de Deus formou a substancialidade Angélica, celestial em um só elemento, através da virgem; mas os planetas e elementos deste mundo formaram o homem externo, conferindo-lhe um corpo natural e uma alma exatamente igual a dos outros seres humanos, ambos em uma só pessoa. De modo que, cada forma possuía seu próprio estado particular de percepção e sensação, e o estado DIVINO não se misturou a tal fórmula (com a forma terrestre) a fim de que a primeira diminuísse e permanecesse o que era (antes que a encarnação ocorresse), e se transformasse no que não era (através da encarnação), mas sem qualquer separação, diferenciação ou divisão do ser DIVINO. Desta forma, o Verbo permanece no pai, o ser criado do santo elemento permaneceu diante do pai, e o estado natural humano ocorreu neste mundo, no ventre da virgem Maria”. (Três Princípios…, XX 86).

“O Verbo da promessa, que era para os judeus uma espécie de antítipo, ou como uma imagem no espelho, onde o pai colérico imaginou e onde extinguiu Sua cólera, começou a se movimentar essencialmente, como se não tivesse se movimentado desde a eternidade; pois, quando o anjo Gabriel trouxe a Maria a mensagem de que teria um filho, e quando ela expressou seu desejo dizendo: ‘Que seja feita a tua vontade’, o centro da Santíssima Trindade movimentou-se; isso quer dizer que, a virgindade eterna perdida por Adão, se abriu nela, no Verbo da vida. O fogo do amor DIVINO no ser de Maria, na essência virginal corrompida em Adão, fora novamente restaurado”. (Encarnação de Cristo…, I 8, 3. 4).

“Como o sol brilha por todo o mundo externo, fazendo com que todas as coisas se tornem mais poderosas e férteis, sem deixarem de ser distintos entre si (em seus centros corporais), do mesmo modo, o Cristo, como um Sol manifestado, brilha de Iahweh ou Jesus (da profundeza de), na humanidade criada de Cristo. Iahweh é o Sol DIVINO e eterno, e dentro deste Sol encontra-se oculto de todas as criaturas o grande Amor-Sol de Cristo, como um coração no centro da Santíssima Trindade; mas pelo movimento da Divindade Ele se revelou como um Sol santo do amor DIVINO”. (Cons. Stiefel…, II 422)

“Quando o Verbo penetra o elemento puro, a matriz virginal, Ele não se separa do Pai, mas permanece eternamente, e está em todo lugar, presente no céu do elemento em que penetrou, e onde se tornou uma nova criatura, chamadadeus’. Essa nova criatura naturalmente não nasceu da carne e do sangue da virgem (física), mas de Deus, de Seu elemento (a virgem celeste, e no poder da Santíssima trindade, que permanece ali eternamente em sua plenitude). Mas a corporeidade do elemento daquele ser criado é inferior com relação à Divindade, pois Ela é espírito, e o elemento santo é nascido do verbo da eternidade. Desta forma, o Verbo penetrou a serva, o que fez com que todos os anjos do céu fossem tomados de surpresa. Trata-se do maior milagre já ocorrido desde toda eternidade, porque isso vai contra a natureza (humana), e só poderia ter acontecido por conta do amor DIVINO”. (Três Princípios…, XVIII 42).

“Para o espírito humano (como tal) seria impossível sair da tormenta de angústia e penetrar a região do céu; Deus teve que surgir novamente, no seio da humanidade e ajudar o espírito humano a romper as portas das trevas, a fim de poder penetrá-lo (revestido) de poder DIVINO”. (A Vida Tríplice…, XXI 21).

“Quando o Verbo pronunciado de Deus na qualidade humana aprisionou-se no Redentor, a essencialidade que havia morrido em Adão, mas que se tornou novamente viva em Cristo, clamou juntamente com a alma: ‘Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonastes?’ Isso significa que a cólera de Deus havia penetrado, através da qualidade da alma, a imagem da essencialidade divina, e que havia absorvido a imagem de Deus, porque era essa a imagem da serpente na alma ígnea, a cabeça da cólera de Deus, para transformar seu poder ígneo na vida-sol eterna. Como uma vela se extingue ao queimar-se, e assim como desta morte surge a luz e o poder, da mortificação e da morte de Cristo havia que surgir o sol DIVINO e eterno na qualidade humana. Assim, havia que morrer, neste caso, não só o egoísmo da qualidade humana, ou seja, a vontade-própria da alma com relação à (seu desejo pela) vida no poder do fogo, e se perder na imagem do amor; mas, essa mesma imagem do amor havia que penetrar a cólera da morte, a fim de que tudo mergulhasse na morte e através da morte e da humildade perfeita, e na vontade e misericórdia de Deus, surgisse novamente na substancialidade paradisíaca, a fim de que o espírito de Deus pudesse ser tudo em tudo”. (Assinatura…, XI 87).

“A crença de que o Cristo teve uma morte natural em Sua qualidade humana não deve ser compreendida como se Sua alma criada houvesse morrido, e menos ainda que Ele houvesse perecido em Seu aspecto de ser DIVINO, ou com relação à Sua essencialidade celeste e tintura celeste. Ele morreu unicamente com relação à Sua egoidade, ou seja, com relação à vontade e regime do mundo externo que governava no homem. Ele morreu com relação à vontade própria e aos poderes próprios da egoidade criada. Ele entregou tudo isso inteiramente nas mãos do Pai, o fim da natureza, o grande mistério do Pai; mas não para que isso fosse a morte, mas para que o Espírito de Deus estivesse ali, com toda a sua vida, e o poder DIVINO existisse na personalidade de Cristo”. (Assinatura…, XII I).

“Quando o Cristo morreu, Ele não jogou fora o corpo que havia estado em Sua possessão sobre a terra, nem o deixou ser consumido pelos quatro elementos, mantendo (ou tomando) um corpo totalmente estranho (para a forma terrestre); Ele simplesmente repousou o sofrimento (a consciência exterior) deste mundo, e Se revestiu da imortalidade, a fim de que Seu corpo pudesse viver no poder DIVINO, e não no espírito deste mundo”. (Três Princípios…, XXV 53).

“De fato, o Cristo assumiu a substância terrestre, mas em Sua morte, ou seja, como Ele superou a morte, o ser DIVINO fez com que o estado terrestre desaparecesse tirando dele a sua supremacia. Não que o Cristo tenha colocado algo de lado (o que Ele não fez), mas aquele ser externo fora conquistado, e por assim dizer, consumido”. (Encarnação de Cristo… I 8 II).

“A atividade externa e a vida sensível, onde a cólera de Deus estava queimando, morreram, mas não que se tornaram um nada, apenas descenderam ao nada; ou seja, neste caso, na vontade de Deus, em Sua ação e sentimento. Com isso, ela se tornou livre da vontade do mundo externo, cuja vontade é boa e má, e não mais viveu no mundo e nas constelações com os quatro elementos, mas buscou a natureza do Pai, no elemento puro e DIVINO. Assim, a verdadeira vida humana veio novamente a ocupar a posição que havia sido perdida por Adão, e entrou novamente no Paraíso”. (Assinatura…, XII 5).

“Quando o Cristo derramou Seu sangue celestial, o desejo ígneo aceso na humanidade transformou-se em desejo-amor, e da angústia da morte nasceu a alegria e a força do poder DIVINO”. (Assinatura…, XI 5).

“É errôneo supor que a alma de Cristo havia deixado o corpo e descendido ao inferno, e que ali, havia, no poder DIVINO, atacado os demônios, atando-os com correntes, destruindo com isso o inferno. É melhor compreender que no momento em que o Cristo prostou o reino deste mundo, Sua alma penetrou a morte e a cólera de Deus, e com isso a cólera foi reconciliada no amor. Os demônios e todas as almas descrentes na cólera foram aprisionadas em si mesmas, e a morte foi rompida; mas a vida floresceu através da morte”. (Três Princípios…, XXV 76).

“O fundamento mais interno no homem é Cristo; mas não de acordo com a natureza humana do homem, mas segundo a natureza de Cristo, a qualidade divina em Sua essência celestial, a qual Ele regenerou. O segundo fundamento é a alma, ou seja, a natureza eterna, onde o Crksto (a luz) se revelou; e o terceiro fundamento é o homem exterior, proveniente do limus da terra com as estrelas e os quatro elementos. No primeiro fundamento está a vida ativa do amor DIVINO; no segundo fundamento está a vida-fogo natural da alma criada, onde Deus é chamado de Deus ígneo; e no terceiro, está a criação de todas as qualidades nas quais Adão permaneceu na temperatura, e que foi objetificada na queda”. (Grace, IV 37).

“É evidente, e não necessita de mais provas o fato de que somos todos feitos de carne e sangue, e que somos mortais. No entanto, nos é ensinado que somos templos do Espírito Santo, que habita em nós. Também nos é ensinado que o Cristo deve tomar forma em nós, e que Ele nos dará a Sua carne como alimento e o Seu sangue como bebida. Ele diz que aquele que não come da carne do Filho do Homem não terá a vida eterna. Portanto, devemos refletir seriamente que tipo de homem há dentro de nós mesmo, similar a Deus e capaz de tornar-se DIVINO”. (Regeneração, I).

“Para que a alma receba um real benefício e proveito da oração, então sua vontade deve se afastar de todas as criaturas e coisas terrestres e permanecer pura diante de Deus. Que a carne com seus desejos não co-opere (na oração) a fim de que os desejos terrestres não sejam introduzidos no efeito DIVINO na alma”. (Oração…, XXXIV).

“A vontade necessária para realizar a oração é fraca na medida em que estiver em nosso poder o fato de orarmos ou não, mas se ela atua pelo poder DIVINO ela se torna desperta, ígnea, e cheia de desejo. Dentro deste desejo o próprio Deus está atuando. Assim, o homem fala com Deus em verdade, e Deus fala em verdade com a alma do homem”. (Oração…, XXIX).

“A mera repetição de palavras, sem a exaltação do pensamento e do desejo DIVINO é unicamente algo externo. Nada agrada a Deus exceto aquilo que Ele próprio faz”. (Oração…, I 2).

“Através da introdução da vontade divina o homem reúne-se a Deus e renasce em sua natureza emocional. Ele começa a morrer com relação ao egoísmo do falso desejo (dentro dele) e a se regenerar em novo poder. Ainda há a qualidade carnal atraída a ele, mas no espírito ele caminha com Deus; desta forma, nasce no homem de carne terrestre um novo homem espiritual com percepções divinas e com uma vontade divina, matando dia após dia, a luxúria da carne, e pelo poder DIVINO, começa a render o mundo, ou seja, a vida externa; Ele começa a fazer com que o céu, ou o mundo espiritual interior, se torne visível no mundo externo; Deus torna-se homem e o homem Deus, até que a árvore, finalmente, atinja a sua perfeição, quando a casca externa irá cair, e ela aparecerá como árvore espiritual da vida no jardim de Deus”. (Mysterium, Supplement, VIII).

“Há dois tipos de vontade a serem distinguidas na constituição do homem. Uma surge com o lírio e cresce no reino de Deus; a outra afunda nas trevas da morte e desejos pela terra, sendo ela sua mãe. Essa irá lutar contra o lírio, constantemente, e o lírio voa para longe de sua aspereza. Um broto cresce da terra, e assim a substância da qual é formada voa da terra e é atraída para a luz do sol até se tornar uma planta ou uma árvore. Então o Sol DIVINO atrai o lírio humano, ou seja, o novo homem em seu poder, fora da substância do demônio, até que ele finalmente se torne uma árvore no reino de Deus. Ele deixa a árvore má ou a casca cair na terra, sua mãe que tanto busca, para deixar crescer a nova árvore”. (Encarnação de Cristo…, XI 8).

“Se a alma-fogo não se tornou substancial no Espírito de Deus, nem buscou esta substância em seu desejo, é então um fogo negro, queimando em grande angústia e terror, pois há em sua constituição apenas as quatro qualidades inferiores da natureza. Se a vontade nada tem do poder DIVINO da verdadeira humildade, não poderá haver em nela penetração da vida através da morte; a alma fica como uma roda viva furiosa, buscando continuamente elevar-se, enquanto se afunda cada vez mais do outro lado. Há neste estado, com certeza, uma espécie de fogo, mas não uma combustão, pois ali governa uma severa dureza e amargor. O amargor busca o fogo e quer aumentá-lo; mas a acidez o mantém aprisionado, o que resulta uma terrível ansiedade que assemelha-se a uma roda viva, girando perpetuamente em torno de si mesma”. (Quarenta Questões…, XVIII 14).

“Se a vontade interna batalha a cada instante, diariamente, contra as qualidades demoníacas que a aflige, apaziguando-as e não permite que tomem substância em si, ao mesmo tempo em que as qualidades malignas perturbam a pessoa, não permitindo que ela atue sempre com sua boa vontade, essa pessoa deve acreditar e saber, com certeza, que o fogo de Deus está queimando dentro dela e tentando tornar-se luz; e quando quer que o corpo maligno com sua condição maligna é rompido, a fim de não mais impedir que a centelha flamejante queime, então o fogo DIVINO, em sua essência, irá queimar numa chama, e a imagem divina será reconstituída de acordo com a qualidade mais forte que aquela pessoa tenha introduzido em seu desejo”. (Seis Pontos Teosóficos…, VII 41).

“Se um homem tem um desejo constante por Deus; se seu desejo é tão poderoso a ponto de possibilitá-lo a parar e voltar-se para a humildade, as essências malignas, quaisquer que sejam, começarão a queimar; se ele puder resignar a todas as coisas que neste mundo brilham e enganam; se puder fazer o bem no lugar do mal; se é poderoso o bastante para dar aos necessitados tudo o que pertence ao exterior, seja dinheiro ou bens; e se está pronto a desertar todas as coisas por causa de Deus, penetrando um estado de miséria com esperança certa no eterno; se nele surgir o poder DIVINO, para que possa despertar ali o reino da alegria e provar Deus; tal pessoa carrega consigo a imagem divina com a essência celestial mesmo durante sua vida terrestre, a imagem em que Jesus nasce da virgem. Ele não irá morrer eternamente, mas simplesmente irá deixar o reino terrestre abandoná-lo, este que foi, durante essa vida, uma oposição e um impedimento com o qual Deus o cobriu”. (Seis Pontos Teosóficos…, VII 44).

“Digo aberta e publicamente que toda conclusão extraída da fantasia e opiniões, sem que se tenha auto conhecimento DIVINO, nada mais é do que Babel, não sabedoria; pois a obra tem que ser feita, não pela aparência e fantasia, mas pelo auto conhecimento no Espírito Santo”. (Epistoll. XI 39).

“Não há mais do que dois reinos movendo-se no homem. Um é o reino de Deus, onde está o Cristo, desejando-o; o outro é o reino do inferno, onde está o demônio, desejando-o também. A pobre alma terá que batalhar, pois está no meio. Cristo oferece a ela o novo manto, e o demônio as roupas do pecado; sempre que o homem tem um bom pensamento ou desejo por Deus, desejando entrar em verdadeira sintonia (tornar-se um com o DIVINO), esse pensamento, com certeza, não vem dele, mas do amor de Deus, e a nobre virgem o chama para que venha, e para que não desistas de seus esforços. Mas, se neste caminho, o homem se depara com seus grandes pecados, que tentam dete-lo como montanhas, de modo que não encontra paz em seu coração, isso é, com certeza obra do diabo, que o faz pensar que Deus não quer ouvi-lo. Nestes momentos não deixe que nada te detenha ou te terrifique; pois o demônio é teu inimigo. Está escrito que se os pecados dos homens fossem vermelhos como sangue eles se arrependessem verdadeiramente, os mesmos se tornariam brancos como a neve”. (Princípios, XXIV 34).