Cabala — Perenialistas
Leo Schaya: O HOMEM E O ABSOLUTO SEGUNDO A CABALA
Mircea Eliade: Cabala
Emmanuel d’Hooghvorst: Excertos de LA PUERTA – LA CABALA
A palavra Cabala procede de uma forma intensiva do verbo hebraico KABOL: acusar, queixar-se, chora, que em sua forma intensiva KIBBEL significa: receber. É exatamente o sentido da palavra Tradição (do latim tradere, transmitir de mão a mão). A Cabala é a transmissão de algo. Os cabalistas são aqueles que “receberam” a Cabala. A partir deste momento formam parte da assembelia cabalista e se denominam “mekubalim”.
Os doutores da Cabala citam com frequência, para definir o que receberam, um fragmento da Mishna (quer dizer, do ensinamento dos rabinos na época do segundo Templo; a parte mais antiga do Talmude). Este texto diz o seguinte: “Moisés recebeu a Torá do Sinai. Logo, a “transmitiu” a Josué. Josué aos Anciãos, aos Profetas e os Profetas a transmitiram aos homem da grande Assembleia (quer dizer ao Sanedrín”.
O que recebeu Moisés foi simplesmente a Torá, quer dizer a Lei. Assim, a Cabala é receber a Lei.
Observemos que no texto citado previamente, não se fala em nenhum momento do povo. Moisés transmite a Torá a Josué; os Anciãos a recebem logo, depois os Profetas e, por último o Sanedrín. Assim, o dom da Torá nunca foi outra coisa que a herança de um pequeno número e o povo sempre foi dele excluído.
O que recebeu o povo, o que compreendeu, não era mais que o aspecto exterior: uns livros, uma história, um culto.
ARS GRAVIS
*INTRODUCCIÓN AL “LIBRO DEL GÉNESIS”
*LA CÁBALA
*LA CÁBALA: LETRA Y ESPÍRITU
*LA TORÁ Y EL NOMBRE
*LOS DOS SENTIDOS DEL TÉRMINO “CÁBALA”
*EL RECHAZO DE LA CÁBALA
*RESPECTO A LA ANTIGÜEDAD DE LA CÁBALA
*SOBRE EL NOMBRE DIVINO “MAQOM”