ICONOGRAFIA — ÍCONES DA NATIVIDADE
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Jean Hani: A CONTRIBUIÇÃO DE RENÉ GUÉNON À INTELIGÊNCIA DA ARTE SAGRADA
O Ícone da Natividade está centrado não sobre a Creche, mas sobre a gruta, a caverna rochosa. Isto é conforme, a princípio, à realidade histórica e geográfica, o Cristo tendo nascido em uma gruta cavada no flanco de uma colina de Belém e que servia aos pastores. Construiu-se uma célebre basílica acima desta gruta que se encontra no cruzamento do transepto.
O esquema geral do ícone é o seguinte: uma montanha triangular ocupa quase todo o campo da imagem, se erguendo até o alto do céu. No meio da montanha está cavada uma caverna sombria onde o Filho está deitado; o raio de uma estrela desce segundo o eixo da montanha. A Virgem-Mãe, muito grande, por vezes até gigantesca, está estendida no pé da amontanha, fazendo corpo, por assim dizer, com ela. De um lado a outro do pico montanhoso, onde crescem algumas árvores, os Anjos; em baixo, na caverna, o boi e o asno, e no flanco da montanha, os pastores e, eventualmente, os Reis Magos. O conjunto, muito hierático, nos introduz imediatamente na ambiência de um mistério supra-humano, pela representação de diversos sujeitos e objetos que enumeramos e que, todos, têm uma significação simbólica.
SIMBOLISMO
Richard Temple: ICONOGRAFIA — O ÍCONE DA NATIVIDADE